sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lullaby (Augusto de Guimaraens Cavalcanti)

Palavras somem pelos guardanapos,
Janelas se abrem como bandeiras,
Teus olhos transbordam pelos muros e pelas casas eletrificadas
Pela eletricidade dos teus cabelos
A história já não consegue mais ser domesticadas em datas.
Mas, e o peso do ar?

Seu jeito anjo exterminador,
Mar em carne viva,
Mari-mar,
Acompanho suas pegadas como se fossem cidades.
Todas as manhãs jogo minhas asas mortas no mar.

Um comentário:

  1. O talento e a intimidade com as palavras transbordam em seu ser...
    Mari-mar, realmente, é uma mulher de sorte.

    ResponderExcluir