segunda-feira, 28 de junho de 2010

Amor México (por 7A)
















Infelizmente os aztecas se foram. Logo eles, mesoamericanos florescidos no planeta África. Pois é, nem o gol litúrgico de Hernandez pôde dar um sopro de esperança ao povo das ilhas artificiais. Sim, o jogador Blanco passou em brancas nuvens e o México a partir de agora seguirá as instruções dos seus deuses, voltando para casa tal qual uma águia pousando em um cacto. A serpente foi devorada sob os prantos de Roberto Gómez Bolaños, não o seu simulacro mal formulado pelo escritor chileno Roberto Bolaño, mas sim o Shakespeare daquele inconfundível país. Logo logo a Wikipédia em esperanto anunciará: Os corações vivos foram arrancados e levantados aos céus enquanto o sangue escorria sobre todos os seus degraus. Tudo foi telepatipatéticamente televisionado pela TV Azteca. Assim, em meio à romaria de tripés e lentes, El Chavo se despe e se despede tal qual o filósofo Diógenes em seu barril. É inegável que Chespirito unificou as Américas mais até do que Simón Bolívar, Colombo ou qualquer MERCOSUL de araque, me sussurra Sobrenatural de Almeida. Segundo os nossos amigos mexicanos, os astros e o sol precisam de suor e lágrimas humanas para nascerem todos os dias; aqui está! Esqueçam os clichês do futebol.

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