Aqui, é com satisfação que acabo de publicar a minha primeira resenha no Jornal Rascunho (possivelmente o único jornal de crítica literária reminiscente neste país) sobre a reedição do romance-surrealista "A chuva imóvel" de Campos de Carvalho (escritor cujo centenário em 2016 foi, em grande parte, omitido pela mídia brasileira). A quem interessar possa, segue o link abaixo para o texto sobre a lucidez onírica de Campos e alguns de seus possíveis desdobramentos na estória de 1963, incluindo André-Andréa, o primeiro personagem-protagonista andrógino da literatura brasileira: http://rascunho.com.br/lucidez-onirica/
Sob uma chuva imóvel, farejando as mais diversas pistas com nariz sutil, o narrador deste insólito romance segue rumo a uma Bulgária inventada ou imaginária (ou literária), lugar incomum montado a partir de colagens, nomes e palavras de teor e sonoridades ímpares, num diálogo que parte das invenções e do humor do também ímpar escritor Campos de Carvalho para chegar - renovado e revivido - ao leitor mais que contemporâneo.
Augusto Guimaraens Cavalcanti é ficcionista: ensaísta, poeta e romancista. Já escreveu Poemas para se ler ao meio-dia (2006, 7Letras); AmorAmerica (2008, 7Letras, Os Sete Novos), Os tigres cravaram as garras no horizonte (2010, Ed.Circuito), “Fui à Bulgária procurar por Campos de Carvalho” (2012, 7Letras) e "Máquina de fazer mar" (7Letras, 2016)
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