Não como o
gigante bronzeado de grega fama,
Com pernas
abertas e conquistadoras a abarcar a terra
Aqui nos
nossos portões banhados pelo mar e dourados pelo sol, se erguerá
Uma mulher
poderosa, com uma tocha cuja chama
É o relâmpago aprisionado e seu nome
Mãe dos Exílios. Do farol de sua mão
Brilha um
acolhedor abraço universal;
Os seus suaves olhos comandam
o porto unido por pontes que enquadram cidades gêmeas.
Os seus suaves olhos comandam
o porto unido por pontes que enquadram cidades gêmeas.
“Mantenham
antigas terras sua pompa histórica!” grita ela
Com lábios
silenciosos "Dai-me os seus fatigados,
os seus pobres,as suas massas encurraladas
ansiosas por respirar liberdade,
os seus pobres,as suas massas encurraladas
ansiosas por respirar liberdade,
O miserável
refugo das suas costas apinhadas.
Mandai-me os
sem abrigo,
os arremessados pelas tempestades,
os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo
o meu farol junto ao portal dourado!"
Emma Lazarus, 1883, “The New
Colossus”
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