Palavras somem pelos guardanapos,
Janelas se abrem como bandeiras,
Teus olhos transbordam pelos muros e pelas casas eletrificadas
Pela eletricidade dos teus cabelos
A história já não consegue mais ser domesticadas em datas.
Mas, e o peso do ar?
Seu jeito anjo exterminador,
Mar em carne viva,
Mari-mar,
Acompanho suas pegadas como se fossem cidades.
Todas as manhãs jogo minhas asas mortas no mar.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
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O talento e a intimidade com as palavras transbordam em seu ser...
ResponderExcluirMari-mar, realmente, é uma mulher de sorte.